A Conquista da Liberdade
Diletos irmãos e amigos:
Espero, ardentemente, que tenham compreendido e assimilado o que expliquei sobre os requisitos exigidos para se conquistar a liberdade plena. Tentarei, agora, em linguagem clara e acessível, falar-Ihes de cada um em particular de modo a facilitar-Ihes a procura para a sua concretização.
PACIÊNCIA
Sei que é difícil, porém não impossível, o controle de si mesmo para se treinar a paciência. Ser paciente é suportar os males e os incômodos sem queixume e com resignação, não se irritar, excitar ou provocar a cólera e o mau humor do próximo, não se desorientar, sofrer com resignação.
A paciência deve ser exercida no decorrer de todas as horas do dia para que não haja explosões de desagrado ou enfado, dando ao praticante dessa virtude a possibilidade de ver, ouvir e presenciar ocorrências sem delas participar ou compartilhar, entrando em estado de apatia ou mesmo de desinteresse pelo que vê, ouve ou observa sem nada endossar, aprovar ou desaprovar.
Para exercitar a paciência tenha, sempre, em mente que no mundo das formas, no mundo físico, nada existe que seja eterno ou duradouro e que a vida física é um piscar de olhos comparada à eternidade. Enquanto o Bem da Vida, outorgado por Deus, ainda se encontrar, temporariamente, em seu corpo físico, busque com tenacidade a sua plena realização na Luz.
TOLERÂNCIA
A tolerância é filha da Paciência. É uma qualidade ou atributo que, com o passar do tempo, torna-se inerente ser que a tal se propõe, seja de cunho pessoal ou geral.
Com o exercício continuado e a vontade de se aperfeiçoar torna-se capaz de enfrentar todos os fatos adversos com tranqüilidade, sem qualquer vislumbre de desagrado, enfado ou ímpetos de agressividade. Assim, toleram-se o mentiroso, o falso, o enganador sem endossar seus atos e palavras, não deixando que coisa alguma
altere ou enraiveça quem se dispõe a seguir a meta da Luz.
Com o propósito de ajudá-Io, EU SOU o Irmão e Amigo
HILARION
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