Conjunto de palavras ou de sons com tom e ritmo tais que lhe permitem actuar como instrumento criador, invocar e canalizar energias, edificar e dissolver estruturas subtis e plasmar estados internos, seja no indivíduo, seja no ambiente, desde que emitido com atitude e sintonia correctas: Entrega e Reverência ao eu interior e ausência de expectativas.
O uso dos mantras pode ter amplas repercussões e influir em toda a órbita planetária. Cada mantra transmite qualidade energética peculiar e várias são as tarefas que cumpre. Ademais, cada corrente de energia cósmica contém e gera seus próprios mantras e os revela no tom e no ritmo adequados ao momento e a conjuntura em que se manifesta. Por isso, as sucessivas expressões do Ensinamento apresentam nuanças distintas.
Paul Bruton (1898-1981) assinala que a prática do mantra yoga, como método capaz de suprimir tendências divagadoras da mente, era bem conhecida não só na Índia, mas também na Igreja romana e na oriental, entre os sufis e entre os lamas. Traça um paralelo da técnica indiana com a praticada pelos monges cristãos em Monte Athos (Mar Ergeu, entre a Grécia e a Turquia), na qual se usava o nome de Jesus (The Notebooks of Paul Brunton, volumes I, IV e X, Larson Publications, New York).
Nesta época, em que o idioma Irdin pode ser redescoberto pelo homem da superfície da Terra, o uso de mantras toma nova dimensão e tem como meta a formação interna, o preparo para o resgate e a elevação espiritual dos seres, em coligação com os Espelhos.
Os mantras são valiosos para a elevação da consciência do ser humano e para o serviço. No entanto, serão inócuos ou poderão ter consequências negativas se houver ambição, ânsia de poder ou intenção de dirigi-los para conseguirmos metas pessoais, pois, se o indivíduo não estiver sintonizado com o Alto, o vórtice de energia gerado pelo som mântrico não alcança os níveis internos com os quais ele deve entrar em contacto e atrai forças de planos intermediários.
Os mantras podem ser pronunciados em voz alta, murmurados, ou expressos só mentalmente. Em certos casos, uma melodia adequada para o momento pode surgir de maneira espontânea. Como norma geral, o mantra deve ressoar no silêncio do coração. é possível, assim, perceber o movimento produzido por ele, sem contudo enveredar por fantasias. A Entrega ao mundo interior e a consciência de estar a Serviço são guias, e as verdadeiras percepções decorrem delas. Cada mantra, cada saudação, cada oração é uma chave.
É necessário estabelecer a conexão com esse mundo interior para os sons trazerem consigo a energia que os gerou. Assim sintonizado, o indivíduo pode divisar as portas que eles abrem em seu caminho. Há mantras universais, que servem para muitos e são válidos por longo ciclo, como, por exemplo, HUAMANAYKA SHIMINIKHA, em idioma Irdin, cujo significado é: "Neste encontro honro-Te, Senhor".
Por outro lado, cada indivíduo tem um mantra, correspondente ao seu próprio "som" no nível monádico, e facto análogo ocorre com grupos, nações, planetas e galáxias. Certos mantras cumprem ciclos breves, tais como os que preparam grupos e indivíduos para o contacto com realidades subtis. Tão logo esse degrau é galgado, esvaziam-se daquilo que os vivificava.
A origem dos mantras é sempre o mundo interior, podem ser usados na busca da vida superior, na construção de um canal subtil para o cumprimento de tarefa do Plano Evolutivo ou, simplesmente, na glorificação do Criador. O ritmo e o tom de um mantra não são fixos, precisam ser reconhecidos a cada momento. quando pronunciado em voz alta, a intensidade pode variar conforme a situação, reforçando a acção do Verbo (energia interna do som) sobre os estratos etéricos do ambiente e das auras individuais. Ao trabalhar com os mantras em grupo, a atitude de cada indivíduo influi no conjunto. Expectativas e críticas prejudicam o fluir da energia, mas as atitudes positivas já mencionadas permitem que ela promova a purificação gradativa da aura individual, grupal e planetária. Isso é feito sem esforço, por transmutações operadas quando se está em alinhamento com as Hierarquias e com os Instrutores internos.
O trabalho invisível é mais eficaz que aquele cujos resultados concretos se podem perceber. Os mantras são sempre facultativos na ascese e na vida de serviço, em caso algum devem ser usados sob coerção. Cada indivíduo e cada grupo descobrirão o seu modo de fazê-lo, mas neles a devoção precisa estar permanentemente viva.
*Referência para leitura: O Livro dos Sinais e Paz Interna em Tempos Críticos, de Trigueirinho
Fonte: Glossário Esotérico, de Trigueirinho
O Uso de Mantras
As Hierarquias não tem nome algum na realidade onde estão. Mas algumas delas, por trabalharem no íntimo das pessoas e saberem de todas as suas dificuldades, deixam-se até nominar para que a mente humana possa localizá-las e conectar-se à sua potente energia.
Assim, enviam-nos um som material que pode ser pronunciado. E se a Hierarquia é para nós representada por um nome, não deveríamos hesitar em repeti-lo mentalmente, pois os nomes das Hierarquias são mântricos.
Quando mentalmente repetimos um mantra, isso abre um espaço na mente para energias de níveis mais elevados, mesmo que ela não saiba nada sobre isso. A mente precisa de ajuda e de compreensão, e podemos fazer uso dos nomes da Hierarquia como mantras para regenerá-la e concentrá-la em assuntos acima dela própria.
Pronunciar o nome de uma Hierarquia ou pensar nele pode preencher o vazio da mente, curar a sua aridez e incompreensão. Mas os efeitos de essa prática não ocorrem apenas na mente: o emocional e o etérico também recebem estímulos de cura, porque todas as partes do nosso ser vão se unindo com as transformações que os mantras provocam. Há partes da mente que se rebelam contra esse processo interior e que duvidam, mas deveríamos persistir sem nos preocupar com isso.
As Hierarquias dévicas, as Hierarquias a serviço da raça e do Manu (*) estão permeando de amor esses corpos para que eles possam fazer sua síntese. Teríamos apenas de manter a mente ocupada com assuntos que dizem respeito à realidade interna.
(*) Manu - consciência que gera o nascimento das Raças
Extrato do livro Trabalho Espiritual com a Mente, de Trigueirinho
O uso dos mantras pode ter amplas repercussões e influir em toda a órbita planetária. Cada mantra transmite qualidade energética peculiar e várias são as tarefas que cumpre. Ademais, cada corrente de energia cósmica contém e gera seus próprios mantras e os revela no tom e no ritmo adequados ao momento e a conjuntura em que se manifesta. Por isso, as sucessivas expressões do Ensinamento apresentam nuanças distintas.
Paul Bruton (1898-1981) assinala que a prática do mantra yoga, como método capaz de suprimir tendências divagadoras da mente, era bem conhecida não só na Índia, mas também na Igreja romana e na oriental, entre os sufis e entre os lamas. Traça um paralelo da técnica indiana com a praticada pelos monges cristãos em Monte Athos (Mar Ergeu, entre a Grécia e a Turquia), na qual se usava o nome de Jesus (The Notebooks of Paul Brunton, volumes I, IV e X, Larson Publications, New York).
Nesta época, em que o idioma Irdin pode ser redescoberto pelo homem da superfície da Terra, o uso de mantras toma nova dimensão e tem como meta a formação interna, o preparo para o resgate e a elevação espiritual dos seres, em coligação com os Espelhos.
Os mantras são valiosos para a elevação da consciência do ser humano e para o serviço. No entanto, serão inócuos ou poderão ter consequências negativas se houver ambição, ânsia de poder ou intenção de dirigi-los para conseguirmos metas pessoais, pois, se o indivíduo não estiver sintonizado com o Alto, o vórtice de energia gerado pelo som mântrico não alcança os níveis internos com os quais ele deve entrar em contacto e atrai forças de planos intermediários.
Os mantras podem ser pronunciados em voz alta, murmurados, ou expressos só mentalmente. Em certos casos, uma melodia adequada para o momento pode surgir de maneira espontânea. Como norma geral, o mantra deve ressoar no silêncio do coração. é possível, assim, perceber o movimento produzido por ele, sem contudo enveredar por fantasias. A Entrega ao mundo interior e a consciência de estar a Serviço são guias, e as verdadeiras percepções decorrem delas. Cada mantra, cada saudação, cada oração é uma chave.
É necessário estabelecer a conexão com esse mundo interior para os sons trazerem consigo a energia que os gerou. Assim sintonizado, o indivíduo pode divisar as portas que eles abrem em seu caminho. Há mantras universais, que servem para muitos e são válidos por longo ciclo, como, por exemplo, HUAMANAYKA SHIMINIKHA, em idioma Irdin, cujo significado é: "Neste encontro honro-Te, Senhor".
Por outro lado, cada indivíduo tem um mantra, correspondente ao seu próprio "som" no nível monádico, e facto análogo ocorre com grupos, nações, planetas e galáxias. Certos mantras cumprem ciclos breves, tais como os que preparam grupos e indivíduos para o contacto com realidades subtis. Tão logo esse degrau é galgado, esvaziam-se daquilo que os vivificava.
A origem dos mantras é sempre o mundo interior, podem ser usados na busca da vida superior, na construção de um canal subtil para o cumprimento de tarefa do Plano Evolutivo ou, simplesmente, na glorificação do Criador. O ritmo e o tom de um mantra não são fixos, precisam ser reconhecidos a cada momento. quando pronunciado em voz alta, a intensidade pode variar conforme a situação, reforçando a acção do Verbo (energia interna do som) sobre os estratos etéricos do ambiente e das auras individuais. Ao trabalhar com os mantras em grupo, a atitude de cada indivíduo influi no conjunto. Expectativas e críticas prejudicam o fluir da energia, mas as atitudes positivas já mencionadas permitem que ela promova a purificação gradativa da aura individual, grupal e planetária. Isso é feito sem esforço, por transmutações operadas quando se está em alinhamento com as Hierarquias e com os Instrutores internos.
O trabalho invisível é mais eficaz que aquele cujos resultados concretos se podem perceber. Os mantras são sempre facultativos na ascese e na vida de serviço, em caso algum devem ser usados sob coerção. Cada indivíduo e cada grupo descobrirão o seu modo de fazê-lo, mas neles a devoção precisa estar permanentemente viva.
*Referência para leitura: O Livro dos Sinais e Paz Interna em Tempos Críticos, de Trigueirinho
Fonte: Glossário Esotérico, de Trigueirinho
O Uso de Mantras
As Hierarquias não tem nome algum na realidade onde estão. Mas algumas delas, por trabalharem no íntimo das pessoas e saberem de todas as suas dificuldades, deixam-se até nominar para que a mente humana possa localizá-las e conectar-se à sua potente energia.
Assim, enviam-nos um som material que pode ser pronunciado. E se a Hierarquia é para nós representada por um nome, não deveríamos hesitar em repeti-lo mentalmente, pois os nomes das Hierarquias são mântricos.
Quando mentalmente repetimos um mantra, isso abre um espaço na mente para energias de níveis mais elevados, mesmo que ela não saiba nada sobre isso. A mente precisa de ajuda e de compreensão, e podemos fazer uso dos nomes da Hierarquia como mantras para regenerá-la e concentrá-la em assuntos acima dela própria.
Pronunciar o nome de uma Hierarquia ou pensar nele pode preencher o vazio da mente, curar a sua aridez e incompreensão. Mas os efeitos de essa prática não ocorrem apenas na mente: o emocional e o etérico também recebem estímulos de cura, porque todas as partes do nosso ser vão se unindo com as transformações que os mantras provocam. Há partes da mente que se rebelam contra esse processo interior e que duvidam, mas deveríamos persistir sem nos preocupar com isso.
As Hierarquias dévicas, as Hierarquias a serviço da raça e do Manu (*) estão permeando de amor esses corpos para que eles possam fazer sua síntese. Teríamos apenas de manter a mente ocupada com assuntos que dizem respeito à realidade interna.
(*) Manu - consciência que gera o nascimento das Raças
Extrato do livro Trabalho Espiritual com a Mente, de Trigueirinho
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